Controle biológico de pragas
- 23/06/2025
O controle biológico de pragas está cada vez mais presente na agricultura moderna. Seu avanço no campo é reflexo da busca por soluções sustentáveis, eficazes e que se integrem com outras práticas de manejo. Mas, para garantir os melhores resultados com biológicos, é preciso mais do que aplicá-los — é preciso entender como funcionam, como manejá-los e como utilizá-los estrategicamente dentro do sistema produtivo.
O que é controle biológico de pragas?
O controle biológico é o uso de inimigos naturais (como fungos, vírus, bactérias e insetos) para reduzir populações de pragas agrícolas. Ele pode ser feito de forma:
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Clássica: introdução de um inimigo natural exótico em uma área nova;
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Aumentativa: aplicação massal de inimigos naturais criados em laboratório;
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Conservativa: práticas que favorecem o inimigo natural já presente na área.
Por que o controle biológico é uma tecnologia poderosa?
Biológicos bem posicionados oferecem:
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Alta especificidade, atuando sobre a praga-alvo;
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Baixo impacto ambiental;
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Redução da resistência de pragas a químicos;
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Integração com outras estratégias de manejo, como MIP e controle químico.
No entanto, biológico não é água benta. Seu sucesso depende de múltiplos fatores:
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Conhecimento sobre o comportamento da praga;
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Escolha correta do produto (organismo, formulação, dose);
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Aplicação em condições ideais (temperatura, umidade, horário);
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Compatibilidade com outros defensivos usados no manejo.
Entender para aplicar: o papel do conhecimento no uso de biológicos
Na prática, ainda vemos muitos erros no uso de biológicos por falta de conhecimento técnico. Aplicações mal posicionadas, doses inadequadas, incompatibilidades com químicos ou mesmo expectativa errada de resultado levam à frustração e à falsa percepção de que “o biológico não funciona”.
Por isso, quem entende os mecanismos de ação dos biológicos, sabe como e quando usá-los, domina as condições ideais de aplicação e conhece os pontos críticos do manejo, sai na frente.
Casos práticos: como o biológico atua no controle de pragas-chave
Segundo a apostila da série O Senhor das Pragas, o controle biológico tem papel estratégico no manejo de pragas como:
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Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda), com aplicação de vírus (baculovírus) e bactérias (Bt);
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Mosca-branca (Bemisia tabaci), com uso de fungos entomopatogênicos como Beauveria bassiana;
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Percevejos, com sucesso crescente do uso de Metarhizium anisopliae;
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Cigarrinha-do-milho, onde os biológicos ainda enfrentam desafios, mas são promissores no manejo integrado.
Cada praga exige um tipo de estratégia, um produto adequado e uma janela de aplicação ideal. E para saber tudo isso, é preciso estudar e se atualizar.
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